segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Usina Hidrelétrica

(Modelo Didático de Alternador)
ApresentaçãoUma turbina ou roda d'água de plástico é ligada por um eixo a um ímã permanente, ambos capazes de girar solidariamente, num plano vertical.
O ímã gira dentro de um núcleo de ferro em forma de U. Nesse núcleo temos, na perna vertical, uma bobina de fio de cobre esmaltado (150 espiras de fio 26) a qual, por sua vez, está ligada a uma pequena lâmpada incandescente 'mignon' (1,5 V) ou a um LED. A turbina é acionada pelo jato da água proveniente de uma torneira. A 'parte elétrica' está separada da 'parte hidráulica' por uma chapa de lata ou alumínio (para evitar respingos).Ao girar o ímã observa-se o acendimento da lâmpada (ou do LED). Equipamento semelhante a esse era vendido, nos bons tempos, pela FUNBEC. O projeto acima caracteriza um modelo didático de gerador de corrente alternada ou "alternador".

Montagem

Toda montagem deve ser compatível com o material que o aluno/leitor selecionar. Como a parte crítica da montagem proposta é o ímã permanente, todas as demais partes deverão se ajustar a ele. Então, o que posso fazer é dar um exemplo a partir de um determinado ímã e o consulente ajustar o processo às medidas do ímã que tiver em mãos.Assim, vamos partir do pressuposto de que tenhamos um bom ímã cilíndrico de 10 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro (pode ser também um ímã de seção quadrada ou retangular). Nessas condições, o núcleo da bobina deve ser feito de um vergalhão de ferro de construção de pelo menos 37 cm de comprimento e diâmetro de 1 a 1,5 cm. Esse vergalhão de ferro maciço deve ser curvado para ter a forma de U de modo que a abertura das pernas do U fique com 11cm. Desse modo, o ímã poderá girar entre as pernas desse U, bem próximo delas. Descontando as dobras do ferro, as pernas do U ficarão com cerca de 12 cm.Na perna central desse U é que enrolaremos as 150 voltas de fio de cobre esmaltado #26 a #28. Até umas 200 voltas de fio caberão tranqüilamente nessa perna central do núcleo (bem arrumadinhas, espiras juntas, em camadas).Veja ao final do artigo o item "Erros que devem ser evitados" e veja bem o modo como o ímã deve girar entre as pernas do núcleo.
Há certas modificações simplificadoras que podemos incluir nesse projeto:


Variante 1- Trocar o conjunto do eletroímã e ímã do nosso projeto por um 'motor elétrico' tirado de um brinquedo que 'funcionava' com 1, 2 ou 3 pilhas comuns. Infelizmente poucos leitores percebem que tais pequenos motores elétricos podem ser convertidos em geradores elétricos e, basta para isso "girar o eixo" do 'motor'. Realmente, esses pequenos motores elétricos que acionam uma infinidade de brinquedo, tocados á pilha, têm no seu interior todas as partes necessárias ao nosso gerador elétrico. Têm 2, 3 ou mais bobinas móveis e dois fortes ímãs. Todos eles funcionam como geradores elétricos ... basta fazermos girar seus eixos com rotações adequadas.

Nesses motores, os ímãs formam o estator e as bobinas formam o rotor. Girando-se o eixo (com boa rotação) ele gerará uma d.d.p. alternada (tensão elétrica) do mesmo modo que aquele de nosso projeto. Dentro de certos limites, quanto maior a rotação dada ao eixo maior será a d.d.p. induzida. Essa rotação pode ser obtida por meio de uma turbina ligada ao eixo do 'gerador' e acionada a água ou ar. Geradores elétricos 'manuais' nada mais são que 'pequenos motores elétricos' convertidos para geradores, cujo eixo é girado rapidamente, mediante combinações adequadas de engrenagens de fibra. Eis uma sugestão para montagem e uma maquete ilustrativa:
Abaixo mostramos esse pequeno motor elétrico e, na terceira figura, um desses, dotado de grande hélice.
Variante 2- Trocar nosso conjunto por motores elétricos tirados de automóveis. Os motores que acionam os limpadores do pára-brisa, que levantam a antena, que movimentam os vidros, os das ventoinhas internas etc., normalmente conseguidos como sucatas (pois as partes que se danificam, em geral são apenas os contatos externos) são excelentes para trabalharem como "geradores elétricos". São motores para 12 VCC. Os demais comentários seguem a Variante 1.


Variante 3- Usar um "dínamo" de bicicleta. Vire a bicicleta de ponta cabeça (apoiando guidão e selim no chão) e encoste o 'dínamo' no pneu. Agora é só girar os pedais para produzir energia elétrica! Boa ginástica!
Nota: Os geradores mecânicos de corrente alternada são denominados alternadores e os geradores mecânicos de corrente contínua são denominados dínamos. A denominação "dínamo de bicicleta" é completamente errônea, uma vez que tais dispositivos geram correntes alternadas; 'dínamos de bicicletas' não são 'dínamos', são "alternadores". Para constatar isso basta tentar "fazer funcionar um radinho de pilha" usando diretamente desses tais "dínamos de bicicletas".


Erros que devem ser evitados
Pode acontecer do montador não tomar a devida atenção para com as faces polares dos ímãs utilizados e, como conseqüência disso, o gerador não irá funcionar. Eis uma ilustração para isso:

Fonte: http://www.feiradeciencias.com.br







quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Os Mistérios de Sirus

Imagem fotográfica de Sirius A e B, hubble


Sirius ou Sírio (α CMa / α Canis Majoris / Alpha Canis Majoris) é a estrela mais brilhante no céu noturno, com uma magnitude aparente de −1,46, localizada na constelação de Canis Major. Pode ser vista a partir de qualquer ponto na Terra, sendo que, no hemisfério norte é considerada o vértice do Triângulo Invernal.

Dista 2,6 parsec (ou 8,57 anos-luz) da Terra, sendo por isso uma das estrelas mais próximas do nosso planeta. A sua estrela vizinha mais próxima é Procyon, à distância de 1,61 pc ou 5,24 anos-luz, com um espectro de tipo A0 ou A1 e uma massa cerca de 2,4 vezes maior que a massa do Sol.
A melhor época do ano para observação situa-se em meados do mês de
janeiro, quando atinge o meridiano à meia-noite.
Etimologia
O termo Sirius deriva do latim sīrius e do grego σείριος (seirios, "brilhante").

Sendo a principal estrela da constelação do “Cão Maior”, é muitas vezes apelidada de “Estrela do Cão” ou “Estrela Canina”.

Também é conhecida pelo nome latino “Canicula” (“pequeno cachorro”) e como الشعرى aš-ši’rā em árabe, donde deriva o nome alternativo “Ascherre”.
História e mitologia
Do ponto de vista histórico, Sirius sempre foi o centro das atenções, fruto de um significado muito especial dado pelas mais diversas culturas.

Foi alvo de adoração sob a alcunha de Sothis no Vale do Nilo do Egipto, muito antes de Roma ter sido fundada, tendo sido construídos diversos templos de forma a permitir que a luz de Sirius penetrasse em seus altares internos. Crê-se que o calendário egípcio seria baseado na ascensão helíaca de Sirius, a qual ocorre um pouco antes das cheias anuais do rio Nilo e do solstício de verão.

Na mitologia grega, consta que os cães caçadores de Órion teriam sido elevados ao céu, pelas mãos de Zeus, na forma da estrela de Sirius ou do conjunto de constelações de Cão Maior e Cão Menor. Os antigos gregos também associavam Sirius ao calor do verão, apelidanndo-a de Σείριος (Seirios), geralmente traduzido como o escaldador, o que explicaria, por exemplo, a expressão calor do cão.

Na astrologia da Idade Média Sirius era a estrela fixa de Behenia, associada ao berilo e ao junípero, com o símbolo cabalístico listado por Heinrich Cornelius Agrippa.

Em 1909, Ejnar Hertzsprung sugeriu que Sirius fizesse parte de Ursa Major, contudo, pesquisas mais recentes realizadas por Jeremy King e outros na Universidade Clemson em 2003 questionam a veracidade dessa hipótese, visto que os dois componentes de Sirius aparentam ser muito jovens.

Sistema Binário
Em 1844, Friedrich Wilhelm Bessel deduzira que Sirius era na verdade um sistema binário e em 1862 Alvan Graham Clark identificara a estrela companheira, apelidando-a de Sirius B ou, carinhosamente, “o cachorrinho”, sendo que as duas estrelas orbitam entre si separadas por 20 unidades astronômicas aproximadamente. A estrela visível a olho nu é actualmente referida como Sirius A.

Em 1915 astrônomos do Observatório de Monte Wilson determinaram que Sirius B era uma anã branca, a primeira a ser descoberta. Curiosamente, isso significa que Sirius B terá tido originalmente uma massa muito superior à de Sirius A.
Mistérios
Existem alguns mistérios ainda por resolver no que respeita a Sirius, nomeadamente:

-Algumas irregularidades orbitais aparentes em Sirius B têm sido observadas desde 1894, sugerindo uma diminuta terceira estrela companheira, cuja existência ainda não foi confirmada.

-Segundo, antigas observações, Sirius terá sido descrita como uma estrela vermelha, ao passo que hoje em dia Sirius A é uma estrela branco-azulada. A possibilidade de ter ocorrido uma
evolução estelar em ambas as estrelas, poderia explicar estas discrepâncias, sendo no entanto uma hipótese rejeitada pelos astrônomos, que se baseiam na tese que nega a possibilidade de ter ocorrido semelhante fenómeno no espaço temporal de apenas alguns milênios uma vez que não existem indícios de quaisquer rastros de nebulosidade, o que seria um sinal evidente de tal evolução. No entanto, uma explicação alternativa, também ligada ao misticismo ou às crença populares, se especula que a sua cor vermelha seria uma metáfora para má sorte.

-Algumas correntes sugerem que a tribo Dogon de Mali teria conhecimento de uma ou mais estrelas companheiras invisíveis a olho nu antes de terem sido descobertas no século XIX por meio de cálculos astronômicos, o que tem sido fonte de especulação para ufólogos, descrito como tema principal no livro “The Sirius Mistery”, de Robert Temple.

-Apesar de ter sido confirmado apenas em 1844 que se trata dum sistema binário, muitos gregos já consideravam Sirius como um elemento duplo, haja vista a lenda que gira em torno da estrela.
Origem: Wikipédia

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Autorização para Lecionar a Título Precário (Antigo CAT)

Autorização para Lecionar a Título Precário (antigo CAT - Certificado de Avaliação de Títulos) é um documento que pode ser requerido por estudantes de curso superior (matriculados e freqüentes), bacharéis de nível superior sem licenciatura específica para o magistério ou, ainda, por pessoas apenas com o ensino médio concluído.
A obtenção desse documento habilita o portador a lecionar, a título precário, em uma ou mais disciplinas, de acordo com a sua formação, exclusivamente na falta do professor habilitado.

A autorização tem validade de um ano, pode ser requerida a qualquer tempo e tem validade para as escolas da rede estadual. As Superintendências Regionais de Ensino - SRE são responsáveis pela emissão da autorização. Os interessados devem se encaminhar até a SRE a qual pertence a cidade para a qual pretende obter a autorização. Somente atenderemos os requerentes dos municípios de nossa jurisdição e aqueles da região oeste de Belo Horizonte. O documento demora de 15 a 20 dias para ser liberado, desde que atendidas todas as exigências. Base legal Resolução CEE nº397/1994.

Existem dois formulários-padrão para requerer o CAT.
Observação para imprimir o formulário:

Usando o Internet Explorer, clicar no menu Arquivo ->
Visualizar Impressão e marcar Somente o quadro selecionado conforme a figura abaixo:

1) Para lecionar em Escola Estadual:


2) Para lecionar (em Escola Municipal ou Particular), secretariar ou dirigir (escolas estaduais, municipais e particulares):


Nesse caso específico, o formulário padrão deverá ser preenchido e assinado pelo inspetor escolar. Em todas as laudas do processo deverão constar os carimbos de confere com o original com o nome da escola, a não ser que apresente todos os originais no ato do requerimento.

Documentos necessários para requerer ou renovar o CAT
XEROX AUTENTICADO OU ACOMPANHADO PELO ORIGINAL:

- Histórico Escolar integral ou parcial (curso superior ou outro);
- Declaração de matrícula e freqüência (válida até 30 dias após a data da expedição);
- Declaração de conclusão de curso ou diploma (se for o caso);
- CPF;- Título de Eleitor acompanhado de Certidão de Quitação Eleitoral com data atual;
- Documento de Identidade que por lei federal tenha validade;
- Comprovante de endereço em nome do requerente;
- Certificado de Alistamento Militar ou Dispensa (quando do sexo masculino);
- Um envelope pardo, tamanho ofício, já subscritado e selado (valor: R$ 1,85);
- Formulário-padrão, preenchido pelo próprio candidato, no ato do requerimento;

Observações importantes:
-Quando for para Projeto, acrescentar o ofício de indicação do diretor;
-Documentos em língua estrangeira devem ser apresentados traduzidos por tradutor juramentado;
-Quando se tratar de autorização para dirigir ou secretariar, anexar ofício de indicação;


ATENDIMENTO DE 2ª A 6ª FEIRA DAS 8H30 ÀS 17H no Protocolo CAT - Térreo

Em caso de dúvidas:Jacira ou JúlioTel: 3271-6979 R. 127 - sre.metropb.divrh@educacao.mg.gov.br

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fds e Feriado em BH - Porgramas 0800

Hj não vou falar nem de Física, educação e ciências.
Vou falar do Feriado em BH..... E como vc divertir sem gastar muito ....

Alem e claro de parques e praça em toda a cidade, vai acontecer dois eventos aberto ao publico:
Indie 2009 ( Mostra mundial de cinema )
3 a 10 de setembro


INDIE 2009

121 filmes

184 sessões

29 países

8 dias

7 salas
Mais informações: http://www.indiefestival.com.br/




Savassi Festival 2009
3 a 9 de setembro

O Savassi Festival: Jazz & Lounge é um festival anual de música instrumental realizado no espaço público, com franquia gratuita. Realizado desde 2003, tem aumentado o seu escopo e público a cada ano, alcançando cerca de 23.000 pessoas em 2008. Em 2006 foi alçado à condição de evento oficial da cidade de Belo Horizonte. Desponta, a passos firmes, como o maior festival de jazz do Brasil em termos de público e obtém, a cada ano, maior repercussão na mídia. O festival é composto pelas seguintes atividades:

Novos Talentos do Jazz: processo seletivo de novos instrumentistas;Jazzy: processo seletivo de DJs;Savassi.Mov: seminário e concurso de audiovisual;Jazz Clube: shows em cafés, bares e casas de show da cena jazz local;Savassi Festival: festival de jazz e de música instrumental ao ar livre, com quatro palcos;Fotografe o Jazz: concurso de fotografia e exposição;Workshops do Jazz: ciclo de workshops realizados em parceria com a escola Pro Music.

Mais informações: http://www.savassifestival.com.br/

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Large Hadron Collider - LHC

(em português: Grande Colisor de Hádrons )

é o maior acelerador de partículas do mundo, localizado no CERN.

O LHC entrou em funcionamento em 10 de Setembro de 2008

Características:
Sua forma é circular, com um perímetro de 27 quilômetros. Ao contrário dos demais aceleradores de partículas, a colisão será entre prótons ou protões , e não entre pósitrons e elétrons (como no LEP), entre prótons e antiprótons (como no Tevatron) ou entre elétrons ou electrões e prótons (como em HERA). O LHC irá acelerar os feixes de prótons até atingirem sete TeV (assim, a energia total de colisão entre dois prótons será de 14 TeV) e depois fá-los-á colidir em quatro pontos distintos. A luminosidade nominal instantânea é 1034 cm−2s−1, a que corresponde uma luminosidade integrada igual a 100 fb−1 por ano. Com esta energia e luminosidade espera-se observar o bóson de Higgs e assim confirmar o modelo padrão das partículas elementares.
Sua construção e entrada em funcionamento foi alvo de um filme da BBC sobre um possível fim do mundo, e tem gerado uma enorme polêmica na Europa.

Constituição do LHC:
Instalando o CMS (compact muon solenoid) "Solenóide de Múon Compacto".
Possui um túnel a 100 metros ao menos debaixo da terra na fronteira da França com a Suíça, onde os prótons serão acelerados no anel de colisão que tem cerca de 8,6 km de diâmetro.
Amplificadores serão usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de freqüência de rádio. Exatamente 1.232 ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agirão sobre as transferências de energias dentro do LHC.
Os detectores de partículas ATLAS, ALICE, CMS e LHCb, que monitoram os resultados das colisões, possuem mais ou menos o tamanho de prédios de cinco andares (entre 10 e 25 metros de altura) e 12.500 toneladas. O LHC custou cerca de 3 bilhões de euros ao contribuinte europeu

Objetivos:
Um evento simulado no detector de CMS, com o aparecimento do Bóson de Higgs.
Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares e encontrar outras dimensões do espaço, entre outras coisas. Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs. Caso a teoria dos campos de Higgs estiver correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da supersimetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade serão um equipamento toroidal do LHC e CMS ("Solenóide de Múon Compacto"). Elas irão envolver aproximadamente 2 mil físicos de 35 países e dois laboratórios autónomos — o JINR (Joint Institute for Nuclear Research) e o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.