segunda-feira, 31 de agosto de 2009

::: Cientistas de todos os tempos :::

Galileu Galilei
(1564 - 1642)

Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmente à presença deste tribunal e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã, tendo diante dos olhos e tocando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acreditarei no futuro, em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica. Mas, considerando que (... ) escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina (o heliocentrismo) já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Oficio, acusado de veementemente suspeito de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas se move; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçôo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito."
Era o dia 22 de junho de 1633. Numa sala do convento dominicano de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma, encerrava-se um dos episódios mais controvertidos da história: o julgamento de Galileu Galilei pela Santa Inquisição, sua condenação e subseqüente renúncia à crença de que a Terra gira em torno do Sol. Além da retratação, o Tribunal do Santo Oficio impôs a Galileu a pena de prisão domiciliar perpétua e a repetição, semanal, por três anos, dos sete salmos penitenciais.
Lido o veredicto e cumprida a cerimônia de abjuração pública (ao término da qual, segundo contam alguns, Galileu teria murmurado ironicamente: "eppur si muove " - "e, no entanto, ela se move"), o sábio recolheu-se à residência do grão-duque da Toscana, seu velho amigo, onde começou a cumprir a sentença. Pouco depois, alojou-se por algum tempo no palácio do arcebispo Piccolomini, em Siena, mudando-se finalmente para Florença, onde passaria seus últimos anos de vida.
Este período final foi bastante penoso para o cientista, pois, em 1638, a cegueira total o atingiu. Em carta a um amigo, desabafava seu sofrimento: "Ai de mim! O vosso amigo e servo Galileu tem estado no último mês desesperadamente cego, de modo que este céu, esta Terra, este Universo, que eu, por maravilhosos descobrimentos e claras demonstrações, alarguei cem mil vezes além da crença dos sábios da antigüidade, se reduzem, daqui por diante, para mim, a um diminuto espaço preenchido pelas minhas próprias sensações corpóreas".
Galileu no Tribunal da Santa Inquisição

Rodeado de amigos e discípulos, Galileu morreria a 8 de janeiro de 1642. Seus companheiros quiseram erguer um monumento em sua homenagem, mas o papa Urbano VIII vetou a proposição, alegando que ela seria um mau exemplo para os fiéis, visto que o morto "dera origem ao maior escândalo de toda a cristandade".
Suas obras foram incluídas no Index dos livros proibidos pela Igreja, juntamente com as de Kepler e Copérnico. Tais publicações seriam liberadas somente em 1822, mas as idéias que defendiam divulgaram-se muito antes.
Galileu Galilei nasceu em Pisa, a 15 de fevereiro de 1564, filho de Vincenzo Galilei e Julia Ammanati di Pescia. O pai, membro empobrecido da pequena nobreza, era músico e mercador, homem de cultura respeitada e um espírito contestador das idéias vigentes. Entretanto, Vincenzo desejava uma sólida posição social para seu filho, e por isso induziu-o à carreira médica.
Assim, após completar seus primeiros estudos em Pisa e na escola dos jesuítas do mosteiro de Vallombrosa, perto de Florença, com apenas dezessete anos, Galileu ingressava na Universidade de Pisa como estudante de Medicina. Entretanto, já no segundo ano do curso - que jamais concluiu, por falta de interesse pela matéria - ele descobriu a Física e a Matemática, realizando sua primeira observação importante: a oscilação de um pêndulo apresenta uma freqüência constante, independentemente de sua amplitude (quando esta é muito pequena). Na mesma época, inventou o pulsillogium, espécie de relógio utilizada para medir a pulsação.
O encontro de sua verdadeira vocação científica levou-o a abandonar a universidade, apesar do descontentamento do pai. Voltando para Florença, em 1585, dedicou-se por conta própria aos novos estudos, mantendo um contato permanente com os intelectuais da cidade que freqüentavam a casa paterna, o que enriqueceu bastante sua formação filosófica e literária.
Prosseguindo suas experiências, notadamente no campo da mecânica aplicada, Galileu inventou uma balança hidrostática, sobre a qual escreveu um tratado, que terminou por atrair a atenção do grão-duque da Toscana, Fernando de Medici. Isto valeu-lhe, em 1589, a nomeação para lente de Matemática da Universidade de Pisa. Três anos mais tarde, o cientista transferiu-se para Pádua, onde, ainda sob a proteção de Fernando de Medici, assumiu a Cátedra de Matemática.
Nesta cidade, Galileu viveu dezoito anos, e aí realizou a parte mais importante de sua obra: a formulação das leis do movimento dos corpos em queda livre e dos projéteis, e a defesa do sistema heliocêntrico do Universo. Em ambos os casos, ele investiu contra as doutrinas oficiais da época - que se baseavam nas concepções do filósofo grego Aristóteles -, atraindo, com isso, a ira dos doutores da Igreja.
Aristóteles viveu entre 384 e 322 a.C. Segundo ele, a Terra encontra-se imóvel no centro do Universo, rodeada por nove esferas concêntricas e transparentes. Nessas, a camada mais interna é formada pela Lua, seguida pelas esferas dos planetas Mercúrio e Vênus, e, depois, pela do Sol, Marte, Júpiter e Saturno. A oitava região corresponde às estrelas e a última ao Primeiro Motor - Deus - que imprime movimento a todo o sistema.
No mundo de Aristóteles, cada coisa tem seu lugar, onde deve permanecer. Quando, por qualquer razão, algo se desloca de sua posição "natural", tende a reassumi-la imediatamente, animando-se de um "movimento natural": uma pedra, se elevada do chão, nele recairá, pois esse é o seu lugar. E isso, no entanto, não se aplica apenas aos objetos inanimados. Os pássaros voam e os peixes nadam porque esta é a sua natureza. E, o que é mais importante, eles existem exatamente para voar e nadar.
Esses exemplos também ilustram uma das idéias fundamentais da doutrina de Aristóteles: a da existência de causas finais no Universo, que faz com que todas as coisas sempre atuem visando a atingir determinados objetivos.
Durante muito tempo, essa filosofia constituiu um entrave ao desenvolvimento científico, pois suas explicações limitavam-se a postular um fim apropriado para cada fenômeno, sem verificar como ele ocorria.
No início de 1543 foi publicado, em Nuremberg, um livro de autoria do cônego prussiano Nicolau Copérnico, intitulado De revolutionibus orbium coelestium. Suas primeiras vinte páginas continham uma síntese da tese revolucionária defendida pela obra: o Universo ocupa um espaço finito, limitado pela esfera das estrelas lixas, ao centro do qual encontra-se, imóvel, o Sol. Ao redor deste astro giram, sucessivamente, os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, enquanto a Lua se move em torno da Terra. Para o autor, a aparente revolução diária do firmamento terrestre é uma conseqüência do movimento de rotação da Terra em torno de seu próprio eixo.
Assim, Copérnico retirou a Terra do centro do mundo, colocando em seu lugar o Sol. Essa idéia ousada, no entanto, apesar de contrariar frontalmente os cânones oficiais, não levantou imediatamente a ira da Igreja, pois o sistema heliocêntrico de Copérnico, além de pouco divulgado, explicava os movimentos celestes de forma pouco satisfatória.
De fato, Copérnico, seguindo a tradição, não conseguira se libertar da tirania do movimento circular; e, assim, também fora obrigado a introduzir rodas e mais rodas em seu Universo para que ele funcionasse. Além disso, o prefácio do De revolutionibus orbium coelestium trazia a seguinte observação tranqüilizadora: "Por favor, não tomeis isto a sério. É apenas um gracejo, destinado exclusivamente a matemáticos e, na verdade, muito improvável".
A tempestade que se abateria sobre o sistema heliocêntrico, "o maior escândalo da cristandade", somente ocorreu três quartos de século mais tarde, com o processo de Galileu. Entretanto, o germe fora lançado, e, no decorrer desse período, o heliocentrismo foi ganhando um número cada vez maior de adeptos, entre os quais se destacava a figura de Johannes Kepler.
Kepler fora assistente do dinamarquês Tycho Brahe. Os dados observados por este, no decorrer de toda uma existência dedicada à astronomia, permitiram a Kepler concluir, juntamente com Copérnico, que o Sol, e não a Terra, é que se encontra no centro do Universo; e - o que é mais importante que as órbitas dos planetas são elipses e não circunferências. Com isso, não só eliminava a principal objeção astronômica à hipótese de Copérnico, mas golpeava de morte o dogma circular, arrastando consigo uma parte do já vacilante edifício da cosmologia aristotélica. Contudo, os cálculos puramente astronômicos de Kepler não foram o elemento decisivo para produzir a grande revolução que conduziria a uma imagem completamente nova do Universo.
Essa tarefa coube a Galileu Galilei. Ao contrário do astrônomo alemão, que sempre viveu em países protestantes, fora do alcance da Inquisição, o cientista italiano pagou caro a sua audácia.
Tudo começou em 1609, com uma viagem de Galileu a Veneza, onde ouviu falar de um aparelho, construído por um artesão holandês, que fazia os objetos parecerem maiores e mais próximos: o telescópio. De volta a Pádua, conseguiu adquirir um desses instrumentos, com o qual passou a investigar o céu.
Telescópio de Galileu

Em março de 1610, publicou um livro de apenas 24 páginas, intitulado Sidereus nuncius (Mensageiro das Estrelas), nele descrevendo algumas de suas observações com a luneta. Em primeiro lugar, verificara que "a superfície da Lua não é perfeitamente lisa, livre de desigualdades, nem exatamente esférica, como considera uma extensa escola de filósofos com respeito à Lua e aos demais corpos celestes; pelo contrário, está repleta de irregularidades, é desigual, cheia de cavidades e protuberâncias, tal qual a superfície da própria Terra, diversa por toda parte, com montanhas elevadas e vales profundos". O Mensageiro das Estrelas prosseguia narrando a descoberta de milhares de outras estrelas, além das observáveis a olho nu; e trazia no término uma revelação sensacional: "Fica a questão que se me afigura ser tida como a mais importante desta obra, isto é, a de eu revelar e publicar ao mundo o momento da descoberta e observação de quatro planetas nunca vistos, desde o começo do mundo até nossos dias". Galileu havia descoberto as quatro luas de Júpiter.
Lua, desenhos de Galileu
O livro contrastava vivamente com as obras de seus contemporâneos, que eram escritas em termos pomposos e repletas de palavreado vazio. O Mensageiro das Estrelas foi redigido num estilo direto, limitando-se a informar o indispensável. Além disso, ele atacava velhas crenças, e seu impacto sobre os meios acadêmicos foi imediato e fulminante: as montanhas e vales da Lua afirmavam a semelhança entre a matéria terrestre e a celeste; o insuspeitado número de estrelas, antes invisíveis, tornou absurda a noção de que elas haviam sido criadas para o deleite dos homens, uma vez que só podiam ser vistas com o auxílio de um aparelho especial; as luas de Júpiter, apesar de não provarem que Copérnico tinha razão, abalavam a antiga idéia de que a Terra é o centro em tomo do qual tudo gira.
A reação dos colegas de Galileu ilustra a impertinência de suas descobertas: uns recusaram-se a utilizar a luneta, alegando falta de veracidade nas afirmações do cientista italiano; outros, mesmo constatando com seus próprios olhos a forma do relevo lunar e os satélites de Júpiter, explicavam essa visão como produto de algum fenômeno atmosférico, ou mesmo de uma impostura.
Mas Galileu tinha mais novidades a comunicar aos cientistas da época. Assim, em agosto de 1610, ele anunciou uma nova descoberta, que divulgou nos meios intelectuais: "Observai o planeta mais alto (Saturno) em forma trigêmea". Na realidade ele avistara os anéis desse astro, mas, como seu telescópio era pouco potente, julgou que Saturno possuísse dois satélites.
Um mês depois, ele voltou a sacudir seus contemporâneos ao proclamar a descoberta do planeta Vênus. Afirmou que Vênus apresenta fases, como a Lua, e que estas variam desde a foice até o disco total (e vice-versa). Para Galileu, tal fato vinha confirmar a tese de que Vênus e os demais planetas giram em torno do Sol.
As descobertas astronômicas de 1610 tornaram-no famoso, e, em 1611, ele foi designado matemático da corte do duque da Toscana, em Florença. Nessa cidade, viu-se envolvido, em 1613, em uma controvérsia sobre a prioridade da descoberta das manchas solares, que ele reclamava para si, mas cuja autoria também vinha sendo reivindicada por outro cientista, um influente padre jesuíta alemão, Christoph Scheiner. A disputa, que logo enveredou pelo terreno teológico, uniu toda a ordem dos jesuítas contra Galileu, que teve, então, seu primeiro contato com a Inquisição: esta, pela pessoa do cardeal Roberto Bellarmino, proibiu-o, semi-oficialmente, de divulgar as idéias de Copérnico, que defendera no decorrer da polêmica e em ocasiões posteriores. Era a primeira vez que a Igreja fazia alguma restrição aberta à teoria do heliocentrismo; mas, daí para a frente, a reação eclesiástica seria cada vez mais intensa.
Durante os sete anos seguintes, Galileu não publicou mais nada em seu próprio nome. No entanto, como o silêncio lhe era mais penoso do que o receio das represálias da Igreja, em 1623 ele acabou editando um novo livro: Il Saggiatore (O Experimentador). A obra continha uma exposição dos princípios que devem regular o raciocínio científico e o processo experimental, defendendo o ceticismo do pesquisador perante as afirmações aparentemente definitivas. Além disso, Galileu esboçava uma teoria que alcançou notável importância na história do Pensamento Humano: há uma diferença, na natureza, entre as qualidades primárias (como posição, número, formato e movimento dos corpos) e as secundárias (como cores, cheiros e gostos). Estas últimas existiriam apenas na consciência do observador.
Mais nove anos se passaram, até que Galileu publicasse seus Diálogos sobre os Dois Grandes Sistemas do Mundo, que causariam sua condenação como "persona non grata" para a igreja. Escrito sob a forma de uma conversa entre três pessoas, o livro confrontava as cosmologias de Ptolomeu e Copérnico. Nessa obra, Galileu, com seu estilo claro e incisivo, faz Salviati, que simboliza ele próprio, destruir metodicamente os argumentos tradicionais expressos por Simplício.
Os Diálogos logo alcançaram grande notoriedade. Mas desta vez Galileu fora longe demais, e a pesada mão da Igreja abateu-se sobre ele, iniciando-se o famoso processo.
A prisão domiciliar não impediu Galileu de continuar escrevendo. No ocaso da vida retornou ao interesse da mocidade, a Mecânica. Nos tempos de Pádua, ele havia estudado os movimentos dos corpos, chegando a conclusões radicalmente opostas a Aristóteles. Este afirmava que todo movimento, para poder se manter, pressupõe a ação contínua e permanente de uma força; Galileu, no entanto, partiu de um ponto de vista diverso, concluindo, após várias observações, que os corpos sempre se mantêm tanto em movimento retilíneo e uniforme como em repouso, a menos que haja uma força ou forças para impedí-lo.
Nessas experiências, ele fazia uma pequena esfera de metal rolar, primeiramente por um plano inclinado, depois através de uma superfície horizontal, para subir, a seguir, por um segundo plano inclinado. Alterando o declive deste último, ele notou que a esfera quase sempre atingia a mesma altura, com pequenas variações causadas pelo atrito. Desta forma, inferiu que, em condições de ausência de atrito, se o segundo plano tivesse inclinação nula, ou seja, também fosse horizontal, a esfera rolaria indefinidamente. Nasceu, assim, o princípio da inércia, que Newton usaria depois na construção de sua teoria.
Na mesma época, Galileu estudou a queda dos corpos, concluindo, mais uma vez em oposição a Aristóteles, que os corpos leves, longe de caírem mais lentamente do que os pesados, como se afirmava, fazem-no com a mesma velocidade. Mostrou ainda como essa queda ocorre, ou seja, apresentando-a como uma relação de proporcionalidade entre o espaço percorrido e o tempo.
As idéias mecânicas de Galileu também foram publicadas sob forma de um diálogo, os Diálogos sobre as Duas Novas Ciências, outra obra-prima, marco inicial da mecânica moderna. Nela, reafirmava a importância do método experimental para a ciência, no qual, formulada uma hipótese, o cientista a evidencia pela realização de experimentos e, somente então, parte para as grandes elaborações teóricas.
Mas em suas especulações no campo da mecânica, a simples observação não era suficiente para se obter o princípio da inércia, por exemplo, que, de certa forma, constituiu a pedra básica da mecânica moderna. Ele não poderia repousar apenas na realização de um ou mais testes e, por isso, Galileu recorreu às "experiências em pensamento". Com efeito, qualquer tentativa de demonstrar experimentalmente o princípio da inércia estará, de antemão, condenada ao fracasso, pois ele ocorre literalmente apenas em condições ideais. No mundo real, o atrito sempre se faz sentir. A experiência em si serve apenas para constatar a validade do princípio; pois, com uma progressiva redução do atrito, a bola percorre um espaço maior.
Foi um processo semelhante que permitiu ao cientista contradizer a afirmação de Aristóteles de que o peso de um corpo influi em sua velocidade de queda. A legendária experiência da torre de Pisa, que lhe é atribuída, na realidade foi realizada pelo aristotélico Giorgio Coressio que, soltando algumas esferas de ferro do alto desse edifício, teria constatado uma queda mais rápida para os corpos mais pesados (o que não é surpreendente, considerando-se as condições em que o teste foi realizado).
A grande contribuição de Galileu, portanto, foi ter dado o devido peso ao papel da observação experimental na ciência. Para ele, a experiência constitui a principal etapa do trabalho científico. Mas é necessário ir mais além, buscando, pelo raciocínio, o caminho que permitirá a generalização das leis empíricas. E foi a aquisição dessa nova maneira de interpretar os fatos que permitiu o nascimento da ciência moderna.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Experiencia óptica

Pollis esta experiencia vai te ajudar bastante com esta materia

Ilusões de óptica

"Adorei sua matéria sobre Ilusões Ópticas. Tinha planejado apresentar esse ano, algo sobre esse assunto na Feira de Ciências de minha escola, mas ainda não tinha encontrado nenhum lugar onde falasse sobre o porque dessas ilusões, até achar o seu.Uma ilusão bem legal que conheço é assim: você pega um tubo de papelão (eu faço com folha de papel sulfite) e o aproxima bem de seu olho direito. Encoste sua mão esquerda ao lado do tubo, bem próxima de seu olho esquerdo, tapando-o. A seguir, vá afastando lentamente a mão esquerda (mantenha o tubo no olho direito) e, num dado momento vai aparecer um 'furo' bem no meio de sua mão!!! Eis uma ilustração:


Uma outra ilusão que aprecio bastante e vejo em diversos sites da Internet é a do tabuleiro de xadrez. Eu a anexei ao e.mail para ver se você gosta. Acredita que (usando suas palavras tiradas do artigo No Mundo das Ilusões), o quadrado claro dentro da sombra tem a mesma tonalidade que o quadrado escuro fora da sombra? Use um editor de imagens e comprove!!!

Origem:http://www.feiradeciencias.com.br

Óptica

Este post sobro Óptica e dedicado a Pollis Ribeiro
Ela de disse que estava com algumas dificuldades
então Vai ai umas Noções Básicas

Teoria das cores
(Noções básicas)

O olho
A retina do nosso olho está provida de duas espécies de células sensíveis à luz: bastonetes e cones, que são visíveis ao microscópio.
Os bastonetes permitem a visão para intensidades luminosas muito pequenas (noite, crepúsculo), porém recebem apenas impressão de luminosidade e nenhuma impressão cromática. Os objetos coloridos aparecem sem cor no escuro (fenômenos de Purkinje). Os bastonetes, por sua vez, contêm uma substância sensível à luz, a púrpura ocular, que se decompõe pela ação da luz, mas se regenera no escuro.
Os cones permitem a impressão colorida em claridades média e grande (visão diurna). Seu limite sensível é aproximadamente 1000 vezes mais alto que o dos bastonetes.
Apenas na região média de iluminamento vale a lei de Weber-Fechner (compare com aquela da acústica!):
"A sensação luminosa é proporcional ao logaritmo da intensidade!"
Com os cones podemos ver 'em cores'. Sua substância sensível à luz não é idêntica a púrpura dos bastonetes. Na mancha amarela da retina (lugar da visão nítida) a possibilidade da percepção luminosa é função exclusiva dos cones; na parte restante (parafoveal) predominam os bastonetes.
Se a intensidade luminosa oscila muito rapidamente o olho não pode acompanhar as variações e nós percebemos uma intensidade uniforme, que corresponderia a uma intensidade luminosa constante da grandeza do valor médio da intensidade, com o tempo (Lei de Talbot).
Conceitos fundamentais da teoria das cores A cor não é um conceito físico. Para o físico a luz é caracterizada pela sua repartição de intensidade espectral I(l). A função I(l) de uma dada luz é determinada decompondo-se espectralmente a luz e medindo-se a energia contida em cada intervalo Dl de comprimento de onda (Por exemplo, por meio de um termoelemento).
Nossa sensibilidade à luz não é, porém, do tipo de uma análise de Fourier: A aparência de uma luz não indica nada sobre sua composição espectral. A luz de uma lâmpada de mercúrio tem o mesmo aspecto da luz emitida por uma lâmpada de arco através de um determinado vidro colorido; os espectros dessas luzes são, entretanto, completamente diferentes.
Duas luzes (cores) são então percebidas identicamente quando coincidem em tonalidade, saturação e brilho.
Obtenção de coresPodemos usar como fontes de luz corpos luminosos ou iluminados. Tendo-se à disposição algumas cores, produzidas de qualquer maneira, poderão ser obtidas novas cores por dois processos:

1- SubtraçãoFaz-se a luz atravessar um filtro colorido. Este permite passar para cada comprimento de onda uma determinada fração D(l) da intensidade. De uma luz com o espectro Io(l) obtém-se uma Io(l).D(l) = I (l). Uma variação subtrativa de cores depende do espectro da cor primitiva e da transparência espectral do filtro.

2- AdiçãoQuando duas luzes (cores) chegam simultaneamente (ou alternando-se rapidamente) ao olho é então provocada uma nova impressão cromática. Ocorre neste caso uma mistura aditiva de cores. Essas misturas se realizam com aparelhos misturadores de cores. Um aparelho misturador muito simples é constituído por um disco com setores coloridos, girando a grande
velocidade.

Leis da mistura aditiva Para um grande intervalo de brilho valem as leis de Grassmann:
1- Do resultado de uma mistura aditiva de cores somente se percebe o estímulo visual cromático, mas não a sua composição espectral.

2- Todo estímulo cromático pode ser obtido aditivamente a partir de três cores fundamentais quaisquer, somente pela variação das suas intensidades.

3- Todos os estímulos coloridos são constantes.
Por causa destas leis pode-se, de um certo modo, representar matematicamente uma cor.
Como cores fundamentais (ou cores-padrão) vamos escolher, por exemplo, um determinado vermelho R, um verde G e um azul B. Essas letras provêm de Red, Green e Blue, do inglês. Suponhamos que cada cor possua uma intensidade bem definida. Tomando-se uma certa fração da intensidade (não confundir com brilho) de cada cor e somando, cria-se assim uma nova cor F. Pode-se exprimir isto simbolicamente por meio da chamada equação das cores.
F = x1 R + x2 G + x3 B

Se fosse, por exemplo, x1 = 1/10, isto significaria que somente 1/10 da intensidade da cor padrão vermelha foi utilizada na superposição. Praticamente, isto poderia ser realizado colocando-se em frente à luz vermelha, um disco tendo um corte segundo um setor de 36o (1/10 de 360o), girando velozmente. x1, x2 e x3 chamam-se fatores de peso ou coordenadas cromáticas. Para o aspecto da cor (tonalidade e saturação) somente é característica a sua relação x1 : x2 : x3. Seus valores absolutos caracterizam o brilho.
Podem ser também representadas por coordenadas negativas as chamadas misturas impróprias de cores. Exemplifiquemos: misturando-se uma certa cor F com 10% de vermelho R, obtém-se a mesma cor que se teria com uma mistura de 80% de verde G e 30% de azul B.Então: F + 0,1R = 0,8G + 0,3B ou F = - 0,1R + 0,8G + 0,3B

Por estas circunstâncias, são possíveis duas representações geométricas, que passamos a ver:

Representação vetorial



Consideremos as cores fundamentais R, G e B como vetores unitários, x1, x2 e x3 como componentes e obteremos um vetor cromático F (ilustração A). Sua direção nos informa sobre a tonalidade e a saturação; seu módulo é proporcional à intensidade, (não ao brilho!). A adição de duas cores, F e F', fornece uma cor cujo vetor representativo obtém-se pela adição vetorial de F e F’.
Representação em coordenadas triangulares
Consideremos na ilustração A um plano passando pelas extremidades dos vetores unitários R, G e B (x1 + x2 + x3 = 1) de maneira que os planos coordenados o cortarão segundo um triângulo eqüilátero. O vetor cromático F fura o triângulo num ponto P.
O ponto P é determinado em relação ao triângulo, por meio das coordenadas triangulares r, g e b (ilustração B), para as quais, devido a razões geométricas, vale:

r : g : b = x1 : x2 : x3 e, além disso, r + g + b = h

Designando-se por L a soma das coordenadas cromáticas, teremos, x1 + x2 + x3 = L, obtém-se então, para as coordenadas triangulares:

r = h (x1/L) g = h (x2/L) b = h (x3/L)

Vê-se facilmente que todas as cores cuja obtenção se dá a partir da mistura de duas cores estão sobre uma reta no triângulo cromático (Na representação vetorial elas estão sobre um plano).
Sendo dadas as coordenadas triangulares de duas cores F'(r',g',b') e F"(r",g",b") e as somas de suas componentes, L' e L", obtém-se as coordenadas triangulares da cor-mistura F(r,g,b) do seguinte modo:

r = (L'r' + L"r")/(L' + L") g = (L'g' + L"g")/(L' + L") b = (L'b' + L"b")/(L' + L")

Esta fórmula permite uma interpretação mecânica:
Misturando-se aditivamente n cores F', F", F"', com as somas componentes L', L", L"', a cor-mistura corresponderá ao ponto do triângulo cromático, que corresponderia ao centro de gravidade de n massas de grandezas proporcionais a L', L", L"', se estas massas estivessem nas posições das cores F', F", F"',
Se tivéssemos escolhido outras cores-padrão em vez das cores vermelho R, verde G e azul B, seria diferente a disposição de todas as cores em relação ao triângulo cromático. Pode-se mostrar que, por meio de uma transformação linear, essas diferentes disposições podem ser trocadas mutuamente.
Representando-se no quadro cromático, depois de escolhidas as cores fundamentais, todas as cores possíveis, verifica-se o seguinte:

1 — Todas as cores espectrais estão sobre uma curva determinada.

2 — Ligando-se o vermelho e o violeta exteriores (respectivamente correspondentes ao maior e menor comprimento de onda) por meio de uma reta, obtém-se uma ilustração fechada (ilustração C); onde no seu interior ficam, em resumo, todas as cores possíveis.

3 — O ponto branco fica no interior da ilustração e as cores saturadas (cores espectrais e tons púrpura) situam-se no contorno.

Ligando-se ao ponto branco uma cor saturada qualquer, por meio de uma reta, sobre esta encontraremos cores puras, com a mesma tonalidade, porém com saturação diferente.
Como já observamos, um tal quadro cromático não nos fornece indicação sobre a intensidade das cores (no contrário da representação vetorial, onde dispomos de uma dimensão a mais).
Suponhamos, por exemplo, que escolhemos A, B e C como cores fundamentais.
Decomponhamos uma luz espectral S (monocromática) de comprimento de onda l e intensidade Io, em componentes cromáticas: S = a.A + b.B + c.C e variemos o comprimento de onda l da luz espectral conservando a intensidade e assim variarão a, b e c de uma determinada maneira.
As componentes a, b e c como funções do comprimento de onda l, chamam-se função do estímulo padrão (estímulo constante) correspondentes a A, B e C. Quando elas são dadas podemos calcular as componentes cromáticas de qualquer luz I(l)

Teoria de Young e Helmholtz

Pesquisas fisiológicas mostram que há três cores fundamentais notáveis. Estas são, na realidade, virtuais, ou seja, elas situam-se no triângulo cromático fora da região visível. Descobriu-se da maneira seguinte:
Uma pessoa “cega para o vermelho” (como se diz comumente) percebe igualmente em relação ao estímulo cromático, todas as cores situadas sobre uma das retas representadas na ilustração D (há somente distinção de brilho).

Admitindo-se que lhe falte uma perceptividade cromática fundamental, esta deverá ser a cor fundamental virtual R (vermelho), determinada pelo ponto de concurso daquelas retas. De modo análogo acham-se as perceptividades fundamentais verde G e azul B, por meio de experiências com "cegos” para o verde e o azul. Costuma-se, então, referir-se o triângulo cromático em relação a essas cores fundamentais virtuais escolhendo-se sua intensidade de tal modo que o ponto branco coincida com o centro de gravidade do triângulo (ilustração C).
As funções de estímulo padrão, correspondentes a essas perceptividades fundamentais R, G e B, estão representadas na ilustração E. Vê-se que só aparecem coordenadas cromáticas positivas.

De acordo com a teoria de Young e Helmholtz deve-se interpretar esses fatos da maneira seguinte:
Os cones do olho possuem três aparelhos distintos, relativos ao vermelho, ao verde e ao azul. Cada um destes aparelhos possui uma sensibilidade luminosa dependente de l. As funções “sensibilidades espectrais” desses aparelhos coincidem com as funções de estímulo padrão das cores virtuais R, G e B.
De um modo geral, todos os três aparelhos são excitados por meio de um determinado comprimento de onda, como se observa na ilustração E. l1 (ainda na ilustração E) , por exemplo, excita fortemente o aparelho sensível ao verde, um pouco menos o relativo ao vermelho e fracamente no aparelho correspondente ao azul.
Admite-se que nos cones existam três diferentes substâncias impressionáveis com sensibilidades luminosas correspondentes a R(l), G(l) e B(l).
Pode-se grosseiramente comparar o olho a três fotocélulas, as quais são respectivamente sensíveis ao vermelho, ao verde e ao azul. Iluminando-se as três células simultaneamente com luz composta, os fluxos fotoelétricos particulares corresponderão as perceptividades fundamentais do olho para essa cor composta.Nota: Há um experimento relativo a esse efeito que me falha no momento, fica no aguardo.
A percepção do “branco” tem lugar quando as três sensibilidades fundamentais são igualmente excitadas.
Há uma outra teoria da visão colorida devida a Hering (teoria de quatro cores ou tetracromática).
Cores de contraste

Além da incapacidade, já mencionada anteriormente, de poder analisar a composição de uma mistura de cores, o olho humano ainda possui um outro defeito: ele não pode apreciar (as cores) de modo absoluto. Consideremos, por exemplo, uma série de papéis: preto (....), cinza escuro (....) , cinza claro (....) , branco ( ), iluminados por uma luz branca; podemos então ordenar cada tom cinza num lugar perfeitamente determinado nesta chamada “escala dos cinzentos ou dos tons cinzas”. Quando, porém, consideramos isoladamente um qualquer desses papéis, num quarto escuro iluminado com luz branca, cada um deles então nos parecerá branco (mesmo o preto! Experimente isso!). Como cada um dos elementos da escala dos tons cinzas distingue-se fisicamente apenas pela grandeza de seu poder de reflexão (papel branco cores de 90%, papel preto cerca de 6%) somente chamaremos um papel de cinzento ou preto quando virmos simultaneamente uma outra superfície com maior densidade de iluminação.

O marrom também é uma cor de contraste. Por esta razão, nunca chamamos uma cor de marrom quando a vemos isoladamente. Se, entretanto, misturarmos num quarto escuro uma certa região espectral de maneira que a cor-mistura resultante seja laranja e, em seguida iluminarmos o ambiente, perceberemos, então a cor laranja, deixada invariável, como marrom (há vários experimentos para simulação das cores usando apenas o branco e o cinza, geralmente usando cartões rotativos com setores dotados de filtros).

Brilho, Intensidade, Fotometria

Pelo sub-título precedente vê-se que é difícil avaliar quantitativamente o brilho de uma luz. O brilho de uma luz não só depende da intensidade, mas, também da cor. Por exemplo, não podemos ver luz ultravioleta, por mais intensa que seja. A fotometria ocupa-se em relacionar a intensidade das diversas luzes, sempre mensurável fisicamente, com sua luminosidade e sua cor.


O brilho de cores de mesmo aspecto (igual tonalidade) pode ser comparado visualmente com boa precisão (fotometria isocrômica).
Para determinar se diversas cores são igualmente luminosas (fotometria heterocrômica) são precisos fotômetros especialmente construídos (Por exemplo, o fotômetro Flimmer).
Na melhor hipótese, a precisão é de 1%. Por exemplo, para que as cores espectrais verde e vermelho nos pareçam igualmente claras, a intensidade da luz vermelha deve ser maior que a da verde: o olho é pouco sensível à luz vermelha. Estabeleceu-se experimentalmente que o olho de um observador médio é mais sensível para a cor espectral verde de comprimento de onda igual a 5550 angstroen (Â). Comparando-se as outras cores espectrais com este verde, obtém-se a chamada função de sensibilidade espectral V ( l) do olho. Da curva V ( l) (ilustração F) resulta que, por exemplo, a luz espectral de comprimento de onda l = 6500 Â deve ser 10 vezes mais intensa que a verde ( l = 5550 Â), para que ambas pareçam igualmente luminosas. O brilho de uma luz composta qualquer I( l) é medido pela expressão

e, segundo Abney, V ( l) está relacionada com as funções de estímulo padrão, assim:
V ( l) = k.R( l) + m.G( l) + n.B( l) , com k, m e n constantes.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Canhões feitos na PUC por min

Fiz estes canhões para levar no Circo da Fisica.....
Um Ficou muito pesando por foi feito de Aço e o outro ficou ideal com tubo de PVC ...

Canhão de latas

Canhão de latas - com bucha

Objetivo

Conversão da energia química em calor e energia cinética.


Material
Duas latas de óleo (de uma delas devemos retirar tanto a tampa como o fundo; da outra, apenas a tampa); fita crepe ou ferro de solda;bola de papel amassado (para se fazer a bucha); prego e álcool.
Nota 1: Tampas e o fundo não devem ser retiradas com o abridor de lata, pois esse processo resulta em muitas rebarbas cortantes. Aconselha-se a técnica da lixadeira vertical (ou a técnica manual de raspa-las no cimento), dando-se o acabamento com lixa fina. Nota 2: O álcool dever estar bem 'forte', no mínimo 98 GL.


Montagem
1- Primeiro soldamos as duas latas (ou enrolamos uma fita crepe em torno delas) mantendo aquela com fundo na parte de baixo.
2- Furamos, com um pequeno prego, a lata com fundo, próximo à base (ver ilustração ao lado).
3- Pegamos papel jornal e, com ele, fazemos uma bola (que servirá de bucha e projétil para o canhão). Para que a 'bola' mantenha sua forma, passemos fita crepe ao redor dela.

Procedimento

1- Coloca-se um pouco de álcool dentro do canhão (algumas gotas) e, em seguida, coloca-se a bucha de papel (apenas pouco abaixo da boca). 2- A seguir, coloca-se a mão na boca do canhão e um dedo no furo da lata. Sacode-se o canhão para haver evaporação do álcool e sua mistura com o ar do interior do canhão. 3- Coloca-se o canhão no chão (sobre uma base de madeira dura) e acende-se um fósforo colocando- o no buraco ... a explosão arremessará a bola de papel.


2. Canhão de latas - sem bucha


Material
Cinco latas de óleo (quatro delas sem fundo e sem tampa e outra conforme a ilustração abaixo);ferro de solda; bola de papel como projétil;prego e álcool.
Observação: Valem as NOTAS colocadas na primeira experiência.


Montagem

1- Primeiro pega-se a lata com fundo e tampa (lata 1) e abre-se um furo ao lado com o prego; em seguida faz-se um 'buraco' na tampa (um quadrado de, por exemplo, 2x2 cm).
2- A seguir, soldam-se as as latas, mantendo a com fundo na parte inferior da montagem.
3- Coloca-se um pouco de álcool dentro do canhão.
4- Em seguida coloca-se a mão na boca do canhão e um dedo no furo da lata. Sacode-se o canhão para haver evaporação do álcool.
5- Coloca-se uma bola de papel (projétil) dentro do canhão e empurra-se (com uma vareta) até tocar a lata 1.
6- Coloca-se o canhão no chão (sobre a base de madeira dura) e acende-se um fósforo junto ao buraco, arremessando-se assim a bola de papel.

Origem:http://www.feiradeciencias.com.br

Stephen Hawking - Meu Idolo



Stephen William Hawking

Nascimento
8 de Janeiro de 1942 (67 anos)Oxford, Inglaterra Reino Unido
Campo(s)
Física teórica
Prêmio(s)
Medalha Albert Einstein (1979), Medalha Copley (2006)
Stephen William Hawking (Oxford, 8 de janeiro de 1942), doutor em Cosmologia, é um dos mais consagrados físicos teóricos do mundo. Hawking é professor lucasiano de Matemática na Universidade de Cambridge (posto que foi ocupado por Isaac Newton)



Biografia
Stephen William Hawking nasceu em Oxford, Inglaterra, em 8 de Janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu. Seus pais eram Frank Hawking, um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto nacional de pesquisa médica de Londres e Isabel Hawking. Teve duas irmãs mais novas, Philippa e Mary, e um irmão adotivo, Edward. Hawking sempre foi interessado por ciência. Em sua infância, quando ainda morava em St. Albans, estudou na St Albans High School for Girls [garotos até 10 anos eram educados em escolas para garotas] entre 1950 e 1953 - ele foi um bom aluno, mas não um excepcional estudante.
Entrou, em 1959, na University College, Oxford, onde pretendia estudar matemática, conflitando com seu pai que gostaria que Stephen estudasse medicina. Como não pôde, por não ser disponível em tal universidade, optou então por física, formando-se três anos depois (1962). Seus principais interesses eram termodinâmica, relatividade e mecânica quântica. Obteve a graduação de doutorado na Trinity Hall em Cambridge no ano de 1966, onde é atualmente um membro honorário. Nesta época foi diagnosticada em Stephen W. Hawking a doença degenerativa ELA (esclerose lateral amiotrófica). Depois de obter doutorado, passou a ser investigador e, mais tarde, professor nos Colégios Maiores de Gonville e Caius. Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e, desde 1979, ocupa o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Newton.

Stephen Hawking
Casou-se pela primeira vez em julho de 1965 com Jane Wilde, separando-se em 1991. Seu segundo casamento realizou-se com sua enfermeira - Elaine Mason - em 16 de Setembro de 1995. Hawking continua combinando a vida em família (seus três filhos e um neto) e sua investigação em física teórica junto com um extenso programa de viagens e conferências.
Hawking é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA) , uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais, esta é uma doença que ainda não possui cura.
A doença foi detectada quando tinha 21 anos. Em 1985 teve que submeter-se a uma traqueostomia em decorrência do agravamento da ELA (ALS, sigla em inglês) após ter contraído pneumonia e, desde então, utiliza um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos seus braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade é praticamente nula.
Em 9 de janeiro de 1986, foi nomeado pelo papa João Paulo II membro da Pontifícia Academia das Ciências.
Em 1993, participou de episódio da série Star Trek - A Nova Geração em cena em que é um holograma, conjuntamente com Newton e Einstein, jogando cartas com o personagem Data.
Em 1994, participou da gravação do disco do Pink Floyd, The Division Bell, fazendo a voz digital em "Keep Talking".
Fez algumas participações em Os Simpsons, Futurama, O Laboratório de Dexter, Os Padrinhos Mágicos, no cartoon Dilbert e em Superhero Movie.Recentemente fez uma participação em um propaganda do Discovery Channel chamada Eu amo o Mundo, onde ele disse "Boom De Ya Da"

Obra
Os principais campos de pesquisa de Hawking são cosmologia teórica e gravidade quântica. Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, ele provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade; tais teoremas fornecem um conjunto de condições suficientes para a existência de uma singularidade no espaço-tempo. Este trabalho demonstra que, longe de serem curiosidades matemáticas que aparecem apenas em casos especiais, singularidades são uma característica genérica da relatividade geral.
Hawking também sugeriu que, após o Big Bang, primordiais ou miniburacos negros foram formados. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974, ele calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitir partículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking, além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Hawking também participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica no início da década 80 com outros físicos como Alan Guth, Andrei Linde e Paul J. Steinhardt, teoria que tinha como proposta a solução dos principais problemas do modelo padrão do Big Bang.
O asteróide 7672 Hawking é assim chamado em sua homenagem.

Obras
Brevíssima História do Tempo (Portugal, Lisboa: Gradiva; 2007) ou Uma Nova História do Tempo (Brasil, Rio de Janeiro: Ediouro; 2005) - Atualização do livro publicado em 1988 no qual são incluídos novos resultados teóricos e observacionais em direção a uma teoria unificada completa de todas as forças da física.
Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros; Rio de Janeiro: Rocco; 1988.
Breve História do Tempo Ilustrada; Curitiba: Editora Albert Einstein, 1997.
O Universo numa Casca de Noz; São Paulo: Mandarim; 2001.
Buracos Negros, Universos-Bebês e outros Ensaios
George e o Segredo do Universo; Rio de Janeiro: Ediouro; 2007. - As idéias e conceitos de Física e Astrofísica de Hawking sobre o Universo, contadas em um enredo de aventura voltado para as crianças, com co-autoria de Lucy Hawking.

Prêmios, títulos e medalhas
1975 – Medalha de “Eddington”.
1976 – Medalha de “Hughes” da Royal Society.
1979 – Medalha Albert Einstein.
1982 – Ordem do Império Britânico (Comandante).
1985 – Medalha de ouro da Royal Astronomical Society.
1986 – Membro da Pontifícia Academia das Ciências.
1988 – Prêmio em Física da Fundação Wolf.
1989 – Prêmio "Príncipe das Astúrias" da Concórdia (contribuição à paz, entendimento, etc.).
1989 – Título de "Companheiro de Honra", da Rainha Elizabeth II.
1999 – Prêmio "Julius Edgar Lilienfeld" da Sociedade Americana de Física.
2003 – Prêmio "Michelson Morley" da Case Western Reserve University.
2006 – Medalha Copley da Royal Society.
2009 - Medalha de “Presidential Medal of Freedom

Leis de Newton


A forma original na qual as três leis foram escritas é a seguinte:

Lex I:(Inércia) Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter in directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum mutare.
(Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.)

Lex II:(Quantidade de Movimento) Mutationem motis proportionalem esse vi motrici impressae, etfieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.
(A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida.)

Lex III:(Ação e Reação) Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi.
(A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.)
A forma original na qual a lei da gravitação universal foi escrita é a seguinte:
Propositio VII. Theorema VII. Liber Tertius: Gravitatem in corpora universa fieri, eamque proportionalem esse quantitati materia in singulus.
Propositio VIII. Theorema VIII. Liber Tertius: Si Globorum duorum in se mutuò gravitantium materia undique, in regionibus que à centris equalier distant, homogenia sit: erit pondus Globi alterutrius in alterum reciprocè ut quadratum distantia inter centra.

Leis de Newton
1. Primeira lei de Newton ou princípio da inércia:Um corpo que esteja em movimento ou em repouso, tende a manter seu estado inicial.
2. Segunda lei de Newton ou princípio fundamental da mecânica:A resultante das forças de agem num corpo é igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida.
3. Terceira lei de Newton ou lei de ação e reação:Para toda força aplicada, existe outra de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto.

CRUZEIRO EC - TFC

INFORMAÇÔES: 31-88041763


"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida..."
BOB MARLEY

CRUZEIRO MINHA VIDA ......

Este sentimento numa cai acabar

"Cruzeiro,clube querido!
Mais um torneio e a torcida aqui contigo!
Te apoiaremos de coraçãocom essa torcida tu serás o campeão!
Não importa o que digamo que digam os rivais
vou contigo a toda partecada vez te quero mais"


http://twitter.com/InsoniaBH
http://twitter.com/izzybrandao
http://twitter.com/tudobh